Consciente da importância da água para a população, a Prefeitura de Juiz de Fora, por meio da Companhia de Saneamento Municipal (Cesama), realizou na manhã desta quarta-feira, 25, a inauguração de seis novos reservatórios, como parte da programação pelo aniversário de 175 anos da cidade. “Água é vida, o que significa que, com esses reservatórios, estamos falando também de saúde e de investimentos para o bem-estar do cidadão”, destacou a prefeita Margarida Salomão, fazendo alusão ao slogan da companhia de saneamento. E ela completou. “Hoje, vivemos em uma cidade com um dos melhores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil e isso acontece porque as condições sanitárias são boas. Então é importantíssimo sublinhar as contribuições da Cesama para que a população tenha mais saúde, viva mais e melhor.”

Concretizados por meio do programa do governo federal “Saneamento Para Todos: Avançar Saneamento”, totalizando recursos da ordem de R$5 milhões, os seis novos reservatórios contemplam regiões estratégicas de Juiz de Fora. Destino da primeira visita da prefeita, acompanhada do diretor-presidente da Cesama, Lincoln Santos Lima, e de lideranças dos dois órgãos municipais, o bairro Jardim dos Alfineiros foi um dos contemplados. “Esse reservatório impacta em um aumento de 200 mil litros na capacidade de reservação de água”, destacou Lincoln. Segundo ele, a nova unidade, em formato de taça com coluna seca, se traduz em mais “eficiência energética e controle de pressão, evitando o rompimento das redes de distribuição, obras de manutenção e interdição de vias”.

Na sequência, a equipe se deslocou para o Santa Lúcia, bairro que recebeu dois reservatórios, um em formato cilíndrico com capacidade de 250 mil litros e outro de taça com coluna seca para 50 mil litros de água. “As duas unidades são para atender às duas zonas de expressão existentes nessa região, contemplando as partes mais altas e mais baixas”, explicou Lincoln.

Com o mesmo objetivo de melhorar a capacidade de reservação de água está o reservatório do bairro Milho Branco, em formato cilíndrico e capacidade de 300 mil litros. “Aqui, já existia uma unidade de 200 mil litros, que vai entrar em reforma, e que, juntas, vão garantir um acréscimo de mais de 50% de volume de reservação, evitando problemas de desabastecimento”, destacou o diretor-presidente da Cesama. Informação comemorada pela prefeita Margarida. “Estamos falando de uma região que cresceu demais, com evidências fortes de desenvolvimento, um distrito industrial. Então é fundamental essa disponibilidade de água, não só para consumo humano”.

No bairro Santos Dumont, o novo reservatório, em formato cilíndrico e capacidade de 150 mil litros, também foi destino da comitiva da Cesama e da PJF. “Nesse caso, foi feita uma substituição, pois o antigo apresentava problemas de vazamento. A nova unidade corrigiu esse problema, além de manter a reservação de 150 mil litros para garantir o abastecimento da região alta”. Aliás, tomando como exemplo o Santos Dumont, a prefeita Margarida salientou os desafios em virtude da característica da cidade. “Ao contrário de Uberlândia, por exemplo, Juiz de Fora não é plana, mas que se expandiu morro acima, o que torna um desafio trazer água para as partes mais altas, especialmente a Cidade Alta, que vive hoje um intenso adensamento populacional”.

E essa é também a realidade do bairro Dom Bosco, contemplado com um reservatório em formato cilíndrico e capacidade de 190 mil litros. “Essa é uma área que vem crescendo muito, com mais ocupação, comércio e moradores. Então nós precisamos garantir que, mesmo que haja falhas da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), a água está garantida”, pontuou a prefeita.

Já na região do Jardim das Flores, o novo reservatório em formato cilíndrico e capacidade de 200 mil litros, encerrou a maratona de inaugurações do dia. “Antes, toda a população era abastecida diretamente pela rede, por meio de bombeamento, o que causava uma pressão excessiva e muitos vazamentos”, lembrou Lincoln. Com a entrega, ele destacou, ficam garantidos “maior eficiência energética, a integridade das redes e o abastecimento.” “Essa é uma região que eu conheço há muitos anos e sei do histórico de falta d’água, em virtude de ser muito alta. Por isso, estou certa de que esse reservatório vai representar mais segurança hídrica, de saúde, de abastecimento das famílias e da condição de desenvolvimento da cidade”, concluiu Margarida.