20/03/2015 Cesama realiza seminário interno sobre projeto de despoluição do Rio Paraibuna

 

Nesta quinta-feira, 19, cerca de 50 funcionários da Companhia de Saneamento Municipal (Cesama) se reuniram no auditório da empresa para participar de um seminário interno sobre as obras de despoluição do Rio Paraibuna. Conduzidos pelo engenheiro Ricardo Stahlschmidt Pinto Silva e pela assistente social da empresa, Patrícia Groppo de Oliveira, os trabalhos foram realizados com o intuito de informar os empregados sobre o andamento do projeto e esclarecer dúvidas acerca do Trabalho Técnico Social (TTS) que será realizado nos bairros que receberão os serviços.

Ricardo Stahlschmidt iniciou a apresentação do projeto mostrando aos participantes a grandeza da obra: “Todas as tubulações são de grande diâmetro e os serviços são bastante complexos. A margem direita do Rio Paraibuna é o foco principal neste momento, recebendo a maior parte dos trabalhos. Além das elevatórias de esgoto, que são cinco, ainda estão previstas duas estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), a União-Indústria, que já está com 70% dos trabalhos realizados, e a de Santa Luzia”.

Ele ressaltou ainda a seleção da ETE União-Indústria no Programa de Despoluição de Bacias Hidrográficas (Prodes): “Este programa é coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA) e prevê o pagamento pelo esgoto tratado, com o objetivo de estimular o trabalho com os efluentes nos municípios. Para Juiz de Fora, o valor estipulado é de R$ 3.318.000,00, que deve ser liberado gradativamente, a partir do funcionamento da estação”.

Concluída a apresentação do projeto, foi a vez de Patrícia falar sobre o Trabalho Técnico Social (TTS) que será desenvolvido pela companhia: “O TTS do Eixo Paraibuna é uma exigência do Ministério das Cidades e terá a duração de 33 meses. Ele tem como objetivo criar um diálogo com a comunidade, que está diretamente em contato com as obras, buscando a mobilização social e a comunicação com os usuários, preparando as pessoas para compreenderem a relevância do projeto, buscando, ainda, minimizar os impactos negativos que possam ocorrer temporariamente na fase de execução da obra”.

Patrícia lembrou que este trabalho será utilizado para criar uma conscientização na população juiz-forana com relação à manutenção dos recursos hídricos da cidade: “O poder público tem o papel de garantir os investimentos em infraestrutura, mas a população pode e deve colaborar. É preciso que haja uma mudança de pensamento e que a comunidade também se sinta responsável por não poluir rios e córregos”.

O diretor técnico-operacional da Cesama, Márcio Augusto Pessoa Azevedo, acredita que o impacto de uma obra como a de despoluição do Rio Paraibuna será enorme para o município: “Este é um marco para Juiz de Fora e para a Cesama. Estamos nos organizando internamente para receber este novo sistema, uma necessidade que já deveria ter sido suprida anteriormente, mas que estamos implantando agora. Esta é uma questão muito importante para o município e que envolve o esforço de toda a empresa”.

Representando um investimento de R$ 130 milhões, as obras de despoluição do Rio Paraibuna representa a implantação de aproximadamente 40 quilômetros de tubulações ao longo das margens do rio e de córregos municipais, cinco estações elevatórias para bombeamento dos efluentes e duas novas estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). A previsão é de que, após a primeira etapa dos trabalhos, a Cesama passe a tratar 65% do esgoto da cidade. O objetivo da companhia é chegar à totalidade do tratamento nos próximos cinco anos.

* Outras informações com a Assessoria de Comunicação da Cesama pelo telefone 3239-1255.

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