Nesta quinta-feira, 14, a Brigada de Combate à Dengue da Cesama participou de um curso de capacitação realizado por educadores do Núcleo de Educação em Saúde do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). A ação é uma parceria entre a campanha “Juiz de Fora em guerra contra a dengue”, criada pela PJF, e o Departamento de Recursos Humanos (DERH) da Cesama, que organizou o treinamento a partir de solicitações da Assessoria de Segurança do Trabalho (AST) e do projeto “Levando água até você”.

A equipe da PJF, composta por Joelma de Almeida Paiva, Juliana Marinho e Josias Paula e Silva, destacou que o trabalho de vigilância deve ser contínuo, não se limitando apenas ao verão. “O ciclo de vida do Aedes aegypti dura, em média, 45 dias. Nesse período, ele pode chegar a picar até 300 pessoas e colocar cerca de 300 ovos, que podem sobreviver por até 450 dias em locais secos, à espera de água”, afirma Joelma. A educadora também frisou o fato de que não há uma medicação específica contra a doença e que certos remédios até podem agravar a condição do infectado, devido à sua composição química. “Recomendamos que a pessoa infectada procure assistência médica assim que detectar algum sintoma, fique em repouso e beba muita água”, explica.

Os educadores também apresentaram dados sobre a incidência da dengue na cidade após o início da campanha “Juiz de Fora em guerra contra a dengue”. “Graças à mobilização do Poder Público e dos cidadãos, detectamos que o índice de focos em imóveis no município foi reduzido de aproximadamente 514 para 227 casos de notificações, entre os meses de janeiro e março de 2011”, ressalta Joelma.

A brigada da Cesama conta com 23 representantes de diversos departamentos da empresa, devidamente identificados por bótons, que irão fiscalizar suas instalações em busca de possíveis focos da doença, como vasos, tambores e baldes. Para o brigadista e encarregado do Departamento de Obras (DEOB) da companhia, Wellerson Lélis dos Santos, o treinamento será muito importante para a sua rotina dentro da empresa. “Como atuamos em obras, é preciso sempre tomar cuidado com materiais como tubos e lajotas, que podem acumular água parada. Além disso, iremos estender essa fiscalização às nossas elevatórias e estações de tratamento”, conclui.

*Informações com a Assessoria de Comunicação da Cesama, pelo telefone 3239-1255.