06/01/2015 Juiz de Fora investe mais de R$ 200 milhões em saneamento em dois anos de administração
Juiz de Fora vive, hoje, um dos momentos mais emblemáticos da área de saneamento em sua história. Obras essenciais para que a cidade se desenvolva satisfatoriamente, dando uma melhor perspectiva de vida para sua população, estão sendo realizadas em vários pontos da cidade. Após a conclusão destes trabalhos, Juiz de Fora terá um sistema de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto mais eficiente e adequado às suas necessidades. Antigamente, a grande preocupação dos centros urbanos era com o abastecimento de água. Não tanto pela escassez do recurso, como vimos recentemente, mas por toda engenharia empregada em levá-la até os consumidores. Desta forma, priorizou-se o fornecimento de água sem a devida preocupação com o produto após sua utilização, que resulta no esgoto. O tratamento de efluentes passou a ser foco de atenção no Brasil no início dos anos 90, e as cidades começaram a investir um pouco mais neste setor.
Juiz de Fora, que hoje conta com uma população de cerca de 600 mil habitantes, ficou atrasada em relação a outras cidades do seu porte neste quesito. Com projetos sendo idealizados desde o final da década de 90, atualmente o município conta com somente 10% do esgoto tratado. Porém, esta é uma realidade que será mudada já em 2015.
Com a execução das obras de despoluição do Rio Paraibuna a partir de agosto de 2013, o prefeito Bruno Siqueira comprou o desafio de realizar um grande vulto de trabalhos em uma das principais vias de circulação da cidade, a Avenida Brasil. Na oportunidade, afirmou que “os trabalhos eram necessários e não poderiam deixar de ser realizados. Quando a obra é de tão grande importância para a melhoria da qualidade de vida da cidade, fica mais fácil da população compreender os transtornos causados por ela”.
Já no sistema de abastecimento, o último grande investimento no setor havia sido há cerca de 20 anos, com a implantação da terceira adutora. Hoje, a cidade conta com cinco grandes obras, duas já inauguradas, para melhorar o seu sistema de fornecimento de água, garantindo o futuro das próximas gerações.
Além destes trabalhos, a Companhia de Saneamento Municipal (Cesama) promove, também, a manutenção e otimização do sistema de água e esgoto, com a extensão de redes e, ainda, substituição das tubulações mais antigas. Entre os meses de janeiro de 2013 e outubro de 2014, a companhia implantou 11,5 quilômetros de novas redes de água e 5 quilômetros de novas redes de esgoto, tendo substituído, também, cerca de 10 quilômetros de tubulações de água e quase 26 quilômetros de esgoto. Aproximadamente, R$ 12 milhões foram investidos.
Noventa e sete bairros foram beneficiados, ainda, com os serviços de limpeza dos cursos d’água, dos quais 165 de toneladas de lixo e entulhos foram retiradas dos córregos do município e do Rio Paraibuna.
Confira as principais obras realizadas pela Cesama desde o início de 2013:
. Obras de despoluição do Rio Paraibuna - Iniciadas em agosto de 2013, as obras representam um investimento de mais de R$ 130 milhões no saneamento básico do município. Os trabalhos envolvem a implantação de aproximadamente 40 quilômetros de tubulações ao longo das margens do rio e córregos municipais, cinco estações elevatórias para bombeamento dos efluentes e duas novas estações de Tratamento de Esgoto (ETEs): União Indústria e Santa Luzia.
Atualmente, as obras estão sendo feitas nas seguintes frentes de trabalho:
- Elevatória de esgoto Independência, próxima ao Viaduto Augusto Franco;
- Interceptor de esgoto na Avenida Brasil, entre o viaduto e a Rua Halfed;
- Linha de recalque de esgoto e elevatória da Vila Ideal;
- Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) União-Indústria, em Granjas Bethel, que está com 70% da parte civil executada. Parte dos equipamentos já foi entregue no canteiro de obras, chegando a 48% do total da obra da unidade.
A previsão é de que este conjunto de obras esteja concluído no segundo semestre de 2015 e que, após os trabalhos, a Cesama passe a tratar 65% do esgoto da cidade. E o objetivo da companhia é continuar em busca da totalidade do tratamento.
. Estação de bombeamento (booster) da terceira adutora – A estação foi inaugurada em maio de 2014. Localizada na Avenida Brasil, ao lado do Parque de Exposições, a unidade irá aumentar a oferta de água distribuída e viabilizar sua futura interligação com a região da Cidade Alta. Os investimentos somaram cerca de R$ 5,5 milhões.
. Adutora de Chapéu d’Uvas: Inaugurada em agosto deste ano, a adutora de Chapéu d’Uvas irá garantir o abastecimento da cidade pelos próximos 30 anos, se tornando um dos principais mananciais da cidade. Com a nova adutora, mais 900 litros de água por segundo poderão ser acrescentados ao sistema, fazendo com que Juiz de Fora não precise se preocupar com esta questão pelas próximas décadas. Atualmente, cerca de 300 litros de água por segundo já estão sendo retirados da represa de Chapéu d’Uvas e adicionados ao sistema, o que trouxe grandes benefícios para a cidade durante este período de estiagem. Para que a adutora seja utilizada em sua total capacidade, obras complementares, como a ampliação da ETA CDI, ainda estão sendo realizadas. Cerca de R$ 37,5 milhões foram investidos nos trabalhos.
. Subadutora de São Pedro - A Cesama já executou 90% das obras de implantação das redes de recalque e distribuição de água que irão compor o sistema da nova subadutora de São Pedro. No total, serão mais de quatro quilômetros de tubulações que se estendem pelo loteamento Parque das Águas, entre as comunidades de Caiçaras e Carlos Chagas, e no prolongamento da Avenida Senhor dos Passos, no Bairro São Pedro.
Além disso, o novo reservatório do Bairro Caiçaras, que tem capacidade para armazenar 5 milhões de litros, já está quase concluído e a construção da nova estação elevatória do Bairro Carlos Chagas já conta com sua fundação profunda executada. Através de 1,2 quilômetro de novas redes, a estação receberá a água vinda da terceira adutora, na Avenida Brasil, e irá bombeá-la por meio da subadutora até o reservatório do Bairro Caiçaras, de onde será distribuída para toda a Cidade Alta. Orçado em R$ 16 milhões, o conjunto de obras tem previsão de início de operações para o primeiro trimestre de 2015.
. Ampliação da Estação de Tratamento de Água Walfrido Machado Mendonça (ETA CDI) - A ETA CDI, que trata água vinda do Ribeirão do Espírito Santo e, agora, da Represa de Chapéu d’Uvas, está sendo ampliada para receber a nova oferta do produto. Com a conclusão dos trabalhos, a capacidade de tratamento da estação será dobrada, passando de 600 para 1.200 litros por segundo. Os trabalhos somam R$ 10 milhões.
* Outras informações com a Assessoria de Comunicação da Cesama pelo telefone pelo 3239-1255.